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11 julho 2012

MISSÕES MORAVIANAS

Escritor Pr. Teófilo Karkle
Fazemos uso de informações históricas para descrever um estilo de fazer Missões correto, apaixonado e não mercadológico.
A história que passo a descrever vem do século 18 se trata dos irmãos Morávios, onde saindo das suas terras por causa de perseguições, encontram refugio na Alemanha, num lugar chamado Morávia, ali encontram abrigo e o foram cuidados por um Conde chamado Zinzendorf.
Os irmãos Morávios começaram uma Campanha de Oração, onde um grupo de 24 homens e 24 mulheres dividiu às 24 horas do dia entre eles para orar, 24 horas por dia. Essa Campanha de Oração durou quase 100 anos, isso mesmo, quase cem anos! Com o passar dos dias muitas pessoas foram participando deste movimento chamado de Moravianos. O motivo da Campanha de Oração era por Avivamento e pela Reforma.
Uma campanha como esta ainda esta por nascer no Brasil, no Chile ou em qualquer parte do mundo.
Existem igrejas fazendo cultos temáticos com os mais diferentes nomes: Culto da Vitoria, culto das Causas Impossíveis, o jejum de Daniel, Almoçando com Deus, nestas igrejas se entregam envelopes para sete quartas-feiras, ou sete sextas-feiras, com um propósito mercadológico de receber sete ofertas durante esta campanha, ou seja, no fundo você tem que pagar a Deus para receber sua benção.
Falando de Missões ao estilo dos Moravianos, sabemos que eles enviaram mais de 2150 missionários, eram pessoas simples, tais como coveiros, lavradores, sapateiros, oleiros e até mesmo escravo.
Cada 60 irmãos Morávios sustentavam um Missionário, imagina se isso acontecesse no Brasil Gospel, teríamos 1.680.000 Missionários brasileiros.
O conceito que eles tinham por Missões, não se parece nada com os nossos conceitos no século 21. Hoje fazer Missões em alguns lugares é fazer Romaria a algum lugar que concentra milhares de pessoas, onde são levadas ao delírio e extorquidas com inúmeras formas de dinheiro do povo. Uns viajam para a Meca, outros para Roma e uma enorme maioria para as Concentrações Missionárias.
 Numa certa oportunidade foi feita a seguinte pergunta a um moraviano: O que significa ser um moraviano? E ele respondeu: Ser um Moraviano e promover Missões é a mesma coisa.
 A concepção sobre Missões dos Morávios eram únicas e são dignas de ser imitadas na atualidade.
Uma vez dois jovens Moravianos, de 20 anos de idade ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia onde 3000 africanos trabalhavam como escravo. Essa ilha era de um senhor agricultor da Inglaterra o pior de tudo era ateu. Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: "Nenhum pregador e nenhum clérico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo a passagem de navio deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda para custear sua viagem.
No dia da partida para ilha, os familiares estavam reunidos no porto para se despedirem dos jovens. Houve orações choros e abraços, amigos e familiares puderam dar o último adeus para seus irmãos. E algumas pessoas falaram: porque vocês estão fazendo isso? Vocês nunca mais irão ver seus familiares e amigos, e vão ser escravos para o resto de suas vidas! Mas quando o barco estava se afastando do porto os dois jovens levantaram suas mãos e declararam em voz alta: "Para que o Cordeiro que foi imolado receba a recompensa por seu sacrifício através das nossas vidas".
Como gostaria que esse estilo de fazer Missões, voltasse que nossa nação fosse incendiada com esta real chama do Avivamento Missionário.
Personagens contemporâneos desta época como John Wesley foi grandemente influenciado pelos Morávios. William Carey, considerado o pai das Missões Modernas, seguia o exemplo dos Moravianos.
Esses Moravianos antes de conhecer a Cristo, diz à história que era pessoas rixentas, contenciosas, religiosas – separados uns dos outros pela fria religião à qual pertenciam. Mas numa noite de oração no dia 5 de agosto de 1727, Deus gerou uma aliança entre eles, os quais decidiram colocar o amor fraternal sobre toda diferença religiosa. Poucos dias depois, por volta do meio-dia, enquanto celebrava a ceia do Senhor, o poder de Deus superabundou naquele lugar e todos caíram no chão diante de Deus, onde continuaram até a meia-noite. O Senhor lhes apareceu como Cordeiro, levado ao matadouro; traspassado pelas suas transgressões e moído pelas suas iniquidades (Isaías 53.5,7). A oração os havia unido! Todo o Avivamento verdadeiro nasce na oração.
Os irmãos Morávios se inspiravam em Jesus como o Cordeiro de Deus sofredor, seu texto bíblico predileto era Isaías 53. Quando eles saíam pelo mundo como Missionários nem viajavam como passageiros, mas como servos como aqueles que trabalhavam durante a viagem. Se alguém os empurrasse, batesse ou jogasse no chão, levantavam-se e humildemente saíam, sem dizer nada. Considerava tal serviço ou sofrimento como quebrantamento para seus corações orgulhosos. E hoje, Missionários viajam em aviões de primeira classe, se hospedam em hotéis de cinco estrelas.
Conta-se que o Conde Zinzendorf chegou à igreja dos Morávios após uma viagem à Groenlândia. Ele estava com o coração inquieto porque os Esquimós da Groenlândia não conheciam a Cristo. Assim, ele se encontrou com um cristão e lhe fez o convite para ir pregar o Evangelho aos Esquimós, dizendo: “Você gostaria de pregar o Evangelho aos esquimós? Mas antes que você me responda, quero que você saiba que você vai sozinho, sem sustento e sem possibilidade de voltar para casa. Você aceita o desafio?”. Aquele homem aceitou o desafio com a única condição de receber um par de sapatos usados. (Ao que tudo indica, aquele homem estava com os pés descalços.) Na manhã seguinte, ao chegar à casa do cristão com o par de sapatos usados, Zinzendorf não o encontrou; aquele homem havia saído de casa, descalço, antes de o sol nascer, dizendo que não poderia perder tempo para fazer a obra de Cristo. Hoje, mais de 95% da população da Groenlândia é cristã! E tudo começou porque um homem ousado e comprometido com Jesus respondeu “Sim” ao chamado de Cristo e “Sim” à Grande Comissão.
Os Morávios são uns exemplos para nossa geração, para nossas Igrejas, para os nossos Missionários que queiram fazer a Obra Missionária com graça.
Toda a Igreja foi chamada para realizar um grande trabalho, à semelhança dos Morávios. Uns foram chamados a Orar, outros a Contribuir e outros a Ir pelo mundo em busca das almas.
Fica, então, uma pergunta para a igreja brasileira: Como está o nosso clamor em relação às Missões? Como esta tuas Contribuições para com a Obra Missionaria? Como esta o teu chamado a ir pelos Campos, que faz esperando? Uns esperam crescer os filhos, outros vão com os filhos e tudo. Uns esperam ficar aposentados, outros vão sem recurso algum. Uns esperam o casamento, outros o casamento pode ser para outro tempo. Uns esperam terminar a Universidade, outros colocam seus conhecimentos em pro da Obra de Deus
Não a mais tempo de darmos desculpas para Deus, pois o tempo da sair pelas Missões é agora. Deus quer levantar você para uma grande obra na face da terra, portanto aliste-se já no exército do Senhor! Passe a Cordilheira dos Andes e Ajude-nos.
Vem e veja como o povo chileno esta clamando por pão. (Lamentações 1.11-12) Todo o seu povo anda suspirando, buscando o pão; deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento para restaurarem a alma... Não vos comove isto a todos vós que passais pelo caminho?
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Pr. Teófilo Karkle